terça-feira, 16 de setembro de 2008

Bela estranha


Não uso saias
Nem decotes.
Na fala,só besteiras.
Pudores?
Guardo-os bem...

No bolso.

De nada me serve uma falsa moral.
Dessas cultivadas em belos corpos e cabeças vazias.
De nada me presta falas mansas e idéias fracas.

Encanto com meu canto.
Do tipo sereia, que arrasta seus homens pelos mares.
Não faço por mal.

Minto.

Faço MAL...
Porque se fizesse bem teria um bem.
Teria a quem chamar de MEU BEM.
Faço bem pra quem não quero tão bem.


Arrasto, largo, puxo, piso quero não quero
Beijo, não beijo
Fico, não fico



Louca.